quinta-feira, 31 de março de 2011

Uma Carta... Uma Vida... Uma História!

             Ouvimos falar muito, do quanto eram utilizadas as famosas cartas... Nossos avós, pais, enfim... inúmeras gerações passadas, se comunicavam por cartas. Que quase sempre demoravam uma eternidade pra chegar ao seu destino final. Ouvimos histórias de amor, romances, traições, despedidas, pedidos incansáveis de desculpas, guerras, etc... vidas narradas, por um pedaço de papel. Eram simples cartas, escritas à mão, em que podiam se ouvir gritos de socorro, até mesmo incontáveis "Eu Te Amo" ... " Ah... como era bom! Tempos que não voltam nunca mais..."  Frases ditas por nossos antepassados. Todos aqueles que eram literalmente amantes da escrita, que adoravam a expectativa de receber uma simples carta, onde podia desabrochar um belo sorriso, ou fazer rolar muitas e muitas lágrimas. Pois é, os tempos mudaram... e mudaram muito! Podemos dizer que foram mudanças radicais. O que era preto e branco, ganhou cor, formas e expressões completamente diferentes...

                Hoje em nossas vidas completamente agitadas, onde muitos teriam que viver dias de 25 horas, para conseguir fazer tudo o que precisasse... Podemos dizer que perdemos de certa forma, toda a expectativa, emoção... de receber e enviar cartas. Infelizmente esses valores estão se perdendo aos poucos! Tudo tem que ser cada vez mais prático, mais rápido. Assim como as supostas substituições das cartas: telefone, Internet, etc... O  outrora chamado de correio, onde se recebia e consecutivamente, se enviava cartas... hoje é chamado de "Correio Eletrônico". Onde podemos saber o que se passa do outro lado do mundo... Com a famosa Internet, ao simples toque de botões, xingamos, sacaneamos à muitos, pedimos desculpas,  também podemos dizer: "Eu te Amo"... mas certamente, sem a emoção e sensibilidade de "antigamente". Tá aí... Tudo que gostaria de falar... à MUITO tempo, em poucas palavras!

terça-feira, 29 de março de 2011

A maratona histórica do Papel!

            - "Se você pensa que a história do papel se limita a uma árvore... está muito enganado"!
            Começando por variadas formas de fixação da escrita, com substâncias, digamos que no mínimo inusitadas... Eram utilizados: pedra, madeira, conchas, cordas coloridas e com nós, barro cozido, metais, ossos de animais, cascas e folhas de árvores, cascas de bambu, cera branca em tábua escuras, tecidos, papiro, pergaminho e por último, não menos importante... o papel. Logicamente todos foram úteis, cada um ao seu tempo. Não querendo desmerecer nossas outras "substâncias" ( se é que podemos chamá-las assim ), os merecedores de destaque foram: o papiro, pergaminho e o papel. E é dada a largada à uma das maratonas mais importantes... e porque não dizer do mundo ?!
              O papiro é originário de uma planta chamada papiro; ( Ah... não me diga! ) da família das ciperáceas ( "Cyperus papyrus" ). Foi muito utilizado pelos egípcios na antiguidade.
               Já o pergaminho , geralmente era feito com pele de carneiro, curtida, polida... e pronta para o uso da escrita. Inicialmente utilizado por Êumenes II, rei de Pérgamo, cidade da Ásia Menor, incluída a Turquia de hoje. Seu maior objetivo, era atrair para seu reino o principal poeta de Alexandria.

             E o nosso querido e tão utilizado papel... era feito com cascas de árvores, cânhamo e trapos. foi "produzido" por Tsai-Loun, habitante de Lei-yang , no departamento de Hung-tchou, província de Hounan, ao norte da Cantão. Ele era um funcionário encarregado das manufaturas reais, teria apresentado sua invenção ao Imperador, no ano 105 de nossa era... Essa invenção é de única exclusividade e criatividade dos chineses!
 
          Essa longa maratona continua nos dias atuais pois, o papel evoluí contínuamente e ganha cada vez mais formas de uso. Seu percurso está cheio de aspectos positivos, consequentemente negativos... contudo a cada dia que passa o papel se torna indispensável em nossas vidas!
         Quer saber mais?
         Leia: " Comunicação - Do grito ao Satélite " do nosso simpático amigo, ( Antonio F. Costella )!